Este artigo consiste em uma análise da 9ª edição da marcha das vadias de Recife, em 2019, a partir da experiência de campo e do empreendimento teórico da antropologia da performance. Enquadrei a marcha enquanto uma performance artivista, aliando uma estética do confronto a uma ética da resistência, marcada por uma “comunicação sem anestesia”. Com isso, é proposto uma nova categoria analítica no estudo das performances artivistas, que chamei de corporartura, a qual representa a escrita artística pelos corpos.