Essa é uma pesquisa quali-quantitativa, realizada em 2019, em Brasília, DF, com objetivo de verificar e descrever as representações sociais de estudantes de psicologia sobre o suicídio. Utilizou-se questionários de evocação com justificativas em campo livre. Os dados foram interpretados com procedimentos estatísticos propostos pela Análise Prototípica. Participaram 170 acadêmicos do segundo ao quarto período, de uma universidade privada. Os estudantes tinham entre 18 e 50 anos, sendo 89% mulheres e 11% são homens. Dentre os principais valores: Classe 1: 19,6%; Classe 2:14,44; Classe 3:26,1; Classe 4:26,8 e Classe 5:13,1); e, os dados provenientes de entrevistas permitiram a construção de duas categorias: Depressão e suporte social e, Sofrimento e fraqueza. As representações sociais do suicídio para os estudantes de psicologia são estruturadas com fundamento nos seguintes elementos do núcleo central: morte, dor, sofrimento, depressão, medo, pressão e tristeza. Entretanto, quando os participantes são instados a evocar termos que atribuem aos colegas, os elementos pressão e medo não aparecem mais, surgindo, então, a palavra fraqueza.