“…Quanto à prevalência do tipo de AVC desse grupo, 92% foi do tipo isquêmico e apenas 8%, do tipo hemorrágico. Já é consenso, desde o início dos estudos sobre AVC em população adulta, que a maioria desses eventos são do tipo isquêmico, e que o mesmo se repete em crianças e adolescentes (Schoenberg et al 1978;Lynch et al, 2002;Fullerton et al, 2002;Matta el al, 2006;Roach et al 2008;Lo et al, 2009;Elias et al, 2014;Amlie-Lefond, 2017;Gerzson et al, 2018). O baixo número de crianças e adolescentes com AVC hemorrágico pode ser explicado pelo fato de que a maioria dos estudos são realizados em centros de acompanhamento e reabilitação, e não em emergências, pois o número de óbitos é maior em crianças acometidas por AVC hemorrágico (Stätler et al, 2002;Matta, 2006;Mathias, Sethuraman, 2016 Logo, a maioria dos AVCs acaba acometendo o lado esquerdo (Airoldi, 2012;Avila, 2009;Ranzan NT, Ranzan J, 2005).…”