A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é definida como uma doença crônica não transmissível, caracterizada por níveis elevados de pressão arterial, que afeta mais de 1,2 bilhões de pessoas no mundo inteiro. Trata-se de uma doença extremamente custosa para os sistemas de saúde, pois envolve custos diretos e indiretos. Considerando este contexto, é viável que os sistemas de saúde busquem formas de atuar na prevenção da HAS e na promoção à saúde dos pacientes hipertensos, contribuindo para a redução de custos. Sendo assim, este artigo tem como objetivo analisar os estudos que demonstram o impacto econômico que o cuidado farmacêutico apresenta nos custos relacionados ao manejo da HAS. A metodologia adotada para o desenvolvimento deste estudo foi a revisão narrativa de bibliografia, pautada em documentos oficiais e dados do Ministério da Saúde e do DATASUS, bem como materiais científicos vinculados às plataformas de busca acadêmica Google Acadêmico, Pubmed e Scielo, entre os anos de 2010 e 2023. Com base nos estudos, foi possível perceber que a assistência farmacêutica melhorou a adesão ao tratamento, reduziu os riscos cardiovasculares em 30,3%, economizou em internações, consultas de cardiologia e pronto atendimento. O investimento anual de R$ 162,98 por paciente controlado comparado aos R$ 117,55 gastos em pacientes não controlados é favorável. Além disso, pacientes acompanhados por farmacêuticos economizaram até R$ 67,82 anualmente em custos de atendimento. Com isso, conclui-se que a integração do cuidado farmacêutico na hipertensão resultou em economias e benefícios terapêuticos e sociais significativos.