“…No que concerne à magreza, verifica-se uma "(...) maior severidade para com a obesidade feminina" (Mota- Ribeiro, 2010: 152). O corpo magro é valorizado, ao contrário da gordura, a qual é associada à doença e à falta de controle, de disciplina e de vontade (Andrade, 2002, citada por Palacios, 2004Pereira et al, 2011;Januário e Cascais, 2012): "Tradicionalmente, o excesso de carne, os corpos volumosos ou fortes são conotados com masculinidade" (Mota- Ribeiro, 2010: 328). Actualmente, por exemplo, a uma silhueta esguia é associado reconhecimento, estatuto, sucesso pessoal, profissional e social (Agnew, 1984).…”