“…Portanto, sustentam e dialogam nessa reflexão: a) uma posição epistemológica de cunho pós-positivista (MIGNOLO, 2002;ALCOFF, 2011;MELLO, 2011;SANTOS, 2014) refletida no campo da gestão pública, social e das políticas públicas (Fischer, 1998;Boullosa, 2013;Peres, 2020), onde a posicionalidade dos sujeitos é assumida e tencionada; b) uma visão de educação de matriz pluriepistêmica, voltada a fomentar a autonomia dos sujeitos e sua capacidade crítica e criativa de formas e modos de interação social mais justos e felizes (FREIRE, 1973;DE TUGNY, GONÇALVES, 2020); c) por fim e complementando as demais dimensões, uma compreensão de sujeito e de racionalidade integral, alternativa aos ideais de universalismo, objetivismo e linearidade, ativamente promotora da religação entre os elementos que o paradigma positivista construiu como polares e inconciliáveis (razão/emoção, mente/corpo, cultura/natureza...). (MORAES, 2008;GIANNELLA, 2008;DOWBOR, 2008;YONEZAWA, 2018).…”