“…(KANT, 2006, p. 141) É esse duplo aspecto do juízo, estético e teleológico, contemplativo e prático (para operar uma redução grosseira), que permite vincular a contemplação da beleza a fins morais. Natália de Souza Santos (2012), em dissertação dedicada aos prefácios de Álvares de Azevedo, observa a posição de vanguarda do autor ao buscar lastro para sua reflexão poética nas formulações estritamente contemporâneas de Théophile Gautier. A compreensão niilista do fazer artístico, como prática estéril cujo fim é a produção em si mesma, ressoaria entre seus sucessores, incluindo Baudelaire.…”