2019
DOI: 10.46752/anphlac.27.2019.3462
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O pensamento feminista “amefricano” e a ideia de articulação entre gênero, classe, raça e sexualidade: Ferramentas de análise para a história das sociedades americanas

Abstract: Resumo: Este artigo aborda diferentes expressões da ideia de que relações de gênero, raça, classe e sexualidade devem ser compreendidas de forma articulada no pensamento feminista “amefricano”. Usamos tal conceito em referência à categoria de “amefricanidade” de Lélia Gonzalez, para designar mulheres afrodescendentes nas Américas não apenas no que partilham em termos geográficos, mas também histórico e cultural. Analisando proposições teóricas, metodológicas e políticas de feministas negras norte-americanas, l… Show more

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“…O artigo discutiu a centralidade das famílias da classe trabalhadora na dinâmica capitalista de produção-reprodução, problematizando a perspectiva homogeneizante das diferentes formas de organização familiar e propondo diálogos teóricos que abordassem a temática a partir de uma concepção dialética. A partir da compreensão do desenvolvimento capitalista no Brasil como totalidade que é, ao mesmo tempo, racista, (hetero)sexista, dependente e contraditória, pode-se admitir que a organização do sistema não apenas coexiste com as opressões racistas e sexistas, mas se aproveita e depende delas para sua continuidade (MACHADO, 2023). Tal entendimento ajuda a explicar por que certas configurações aparentemente contraditórias, como a necessidade de reposição da força de trabalho simultânea à privatização das atividades reprodutivas, fazem parte da ocultação dessa relação entre acumulação capitalista e reprodução da classe trabalhadora.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…O artigo discutiu a centralidade das famílias da classe trabalhadora na dinâmica capitalista de produção-reprodução, problematizando a perspectiva homogeneizante das diferentes formas de organização familiar e propondo diálogos teóricos que abordassem a temática a partir de uma concepção dialética. A partir da compreensão do desenvolvimento capitalista no Brasil como totalidade que é, ao mesmo tempo, racista, (hetero)sexista, dependente e contraditória, pode-se admitir que a organização do sistema não apenas coexiste com as opressões racistas e sexistas, mas se aproveita e depende delas para sua continuidade (MACHADO, 2023). Tal entendimento ajuda a explicar por que certas configurações aparentemente contraditórias, como a necessidade de reposição da força de trabalho simultânea à privatização das atividades reprodutivas, fazem parte da ocultação dessa relação entre acumulação capitalista e reprodução da classe trabalhadora.…”
Section: Considerações Finaisunclassified