O processo de adaptação familiar à hospitalização infantil em Unidade de Terapia Intensiva

Abstract

RESUMO Objetivo Conhecer o processo de adaptação de familiares ao vivenciar a internação da criança em uma Unidade de Terapia Intensiva. Método Pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, realizada na Unidade de Pediatria, com familiares de crianças provenientes da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Utilizou-se a análise temática. Resultados Participaram 13 familiares, 12 mães e um pai. Dos resultados emergiram as categorias: Impacto da família frente à internação infantil em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e Mecanismos de adaptação de familiares à internação em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Conclusão Os mecanismos adotados pela família no processo de adaptação da criança a internação na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica foram: pensamento positivo, entendimento do tratamento e de funcionamento da unidade. Os profissionais de saúde podem oferecer estratégias à família a fim de tornar a internação menos traumática, possibilitando o compartilhamento das experiências e a ampliação do conhecimento dos envolvidos.

Sintomas E Sequelas Neuropsiquiátricas Decorrentes Da Infecção Por Sars-Cov-2: Revisão Sistemática

“…A doença pode gerar imprevisibilidade, temor, além de produzir uma ruptura de um curso da vida, refletir na busca pelos sonhos e ideais, surgindo como uma imposição para o paciente e para o cuidador. Bazzan et al (2020) sinaliza que o fenômeno do adoecer pode produzir insegurança, principalmente quando a pessoa doença necessita de internação e passa a conviver no hospital, um lugar desconhecido, por isso que a hospitalização implica em reflexos e isso precisa de atenção. Garollo et al (2020) discutem o cuidado na realidade da pessoa idosa e entendem para além da prestação de serviços, cuidar está relacionado a atenção com dimensões básicas, como higiene, alimentação, locomoção, interação social e ambiental.…”

“…Oliveira et al (2020) propõe que a qualidade de vida do cuidador está diretamente relacionada à da pessoa que recebe os cuidados, considerando que o cuidador partilha a vivência do adoecimento de forma muito simbiótica. Bazzan et al (2020) revela que alguns sentimentos, em determinadas situações, podem não ser enfrentados no processo do cuidado e, quando surgem, apresentam efeitos negativos, como: raiva, medo e impaciência. Os fatores relacionados ao processo de cuidado, costumam envolver diversos tipos de emoções, considerando o que é do paciente e o que é do cuidador, mesmo sendo de ordem individual, existe uma mistura de emoções que não é possível separar, principalmente quando olhamos para a relação, é por meio dela que está diretamente ligada ao cuidado, o sofrimento e as emoções mesmo que sentidas separadamente, há uma interferência nos aspectos que envolvem paciente e cuidado.…”

Situações de vulnerabilidade vivenciadas por familiares na hospitalização de crianças com condição crónica

“…Sleep is a basic human need, but family members accompanying their children's hospitalization process cannot rest comfortably. A study indicated that the hospital environment is unknown, and the facilities can be inadequate, not offering comfort, privacy, and rest (Bazzan et al, 2020).…”

Afrontamiento y adaptación en cuidadores principales de niños hospitalizados, según el modelo de Callista Roy

“…Se ha demostrado que la calidad de vida de los pacientes se relaciona con el estado emocional de sus cuidadores 15 ; por tanto, los profesionales de enfermería pueden ofrecer estrategias a los cuidadores para tornar menos traumática la hospitalización. Las estrategias incluyen posibilitar expresar la experiencia y ampliar el conocimiento de los padres 19 . La comunicación y las relaciones abiertas y terapéuticas, entre padres y enfermeras, mejoran la calidad de la atención brindada a los niños y sus familias 16 .…”