A enfermagem transcultural é uma área essencial da saúde. A crescente população transcultural representa um significativo desafio para os enfermeiros que prestam cuidados individualizados e holísticos aos seus pacientes. Isso requer que o enfermeiro reconheça e valorize as diferenças culturais na área da saúde relativamente aos valores, às crenças e aos costumes. Para tal é necessário o conhecimento de diversas teorias culturais na formação do profissional enfermeiro. No contexto transcultural a teoria base primeiramente escolhida vem ser a Teoria da Enfermagem Transcultural de Leininger, a qual descreve que os cuidados de enfermagem devem ser culturalmente congruentes, realizados por atos ou decisões assistenciais que se ajustem aos valores, crenças e modos de vida de indivíduos e grupos. Apresentamos este artigo como uma revisão bibliográfica de estudos que abordam a Teoria da Enfermagem Transcultural de Madeleine Leininger. Neste prisma, discutiremos como profissionais de enfermagem que possuem conhecimento referente a transculturalidade, dificilmente desenvolveram cuidados padronizados ou mecanizados, uma vez que, ao conhecer as mais variadas culturas que um indivíduo possa vir a fazer parte, virá a considerar sua cultura, suas crenças, costumes e formas de viver ao desenvolver um plano de cuidados ao paciente necessitado de assistência. Fechamos a discussão defendendo que através da enfermagem transcultural objetiva-se encaixar ou ter significado benéfico e resultados de saúde para as diversidades. Almeja-se assim, uma prática de excelência, articulando o pensar e o fazer da profissão de acordo com as particularidades de cada indivíduo, que não são apenas relacionadas a aspectos biológicos ou físicos.