O objetivodesteestudoéanalisar o perfil dos diagnósticos por displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ), em nascidos vivos, no Brasil, no período de 2016 a 2020. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e analítico, acerca das internações decorrentes de DDQ, Código Internacional de Doenças (CID) Q650 a Q659, elaborado através de dados secundários obtidos do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos do Sistema Único de Saúde (SISNAC/SUS), disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS), em recém nascidos, no período de 2016 e 2020, no Brasil. No período analisado, foram registradas 1.150 diagnósticos por deformidades congênitas do quadril, em nascidos vivos, no Brasil. No que tange ao CID das deformidades congênitas do quadril, o maior número de casos concentra-se no CID Q650, luxação congênita unilateral do quadril, com 410 casos (35,65%), seguida do CID Q652, luxação congênita específica do quadril, responsável por 202 casos (21,29%). Quanto à etnia informada dos nascidos vivos, o maior número de casos prevaleceu nas crianças de etnia parda, com um total de 553 casos (448,08%). Em seguida, a etnia branca foi responsável por 475 casos (41,30%). Conclusão: Portanto, esse levantamento evidencia que os casos por displasia do desenvolvimento do quadril por ano, em nascidos vivos, apresentam um valor aproximado, sem grandes variações. Isso ressalta a necessidade de delimitação epidemiológica, para que as políticas públicas, voltadas tanto para o tratamento quanto para a prevenção, sejam direcionadas.