A Cirurgia Robótica (CR) para Intervenções Minimamente Invasivas (IMM) está presente em diversos âmbitos para múltiplas esferas da Medicina, visando à redução da invasibilidade e ao aperfeiçoamento das técnicas cirúrgicas. O presente artigo foi estruturado a partir de uma revisão narrativa de literatura para elencar, apresentar, descrever e comparar os critérios de elegibilidade, complicações, inovações, riscos e benefícios, com o objetivo de comparar resultados de CR com o manejo tradicional, em distintas áreas de atuação cirúrgica. Observouse que as plataformas robóticas promovem maior amplitude de movimento, visão 3D, destreza especializada em situações de dissecção, descarte de possíveis tremores do cirurgião, bem como indicação em diversas técnicas para cada tipo de cirurgia. Todavia, cirurgias muito longas podem estar associadas a complicações de posicionamento, lesões nervosas, repercussões cardiopulmonares e, até mesmo, mau funcionamento da plataforma, sendo fundamental analisar todos esses fatores para o estabelecimento de uma conduta centralizada no paciente. Concluise que as IMM propiciam maior precisão, minimização do tempo de hospitalização, menor cicatriz cirúrgica, volta às atividades habituais em tempo mínimo, além de outros aspectos favoráveis à escolha compartilhada entre paciente e profissional, sendo positivas, sobretudo, às cirurgias de cabeça e pescoço, tóraco-abdominais, pélvicas, fetais, ginecológicas, urológicas, proctológicas, ortopédicas e neurológicas.