INTRODUÇÃO: A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é uma desordem ovulatória comum entre as mulheres, que consiste em um distúrbio endócrino e genital heterogêneo com um amplo espectro clínico. Para o diagnóstico de SOP, a mulher deve apresentar, segundo os critérios de Rotterdam, pelo menos duas das seguintes três características bioquímicas: hiperandrogenismo, ciclos anovulatórios e morfologia ovariana micro policística verificada por ultrassom. Ademais, a SOP é frequentemente associada a infertilidade. METODOLOGIA: Busca nas plataformas Pubmed e Cochrane Library na língua portuguesa e inglesa. RESULTADOS: 27 artigos produzidos entre 2016 e 2021. DISCUSSÃO: Foram abordadas como formas de tratamento a mudança no estilo de vida, metformina, metformina e citrato de clomifeno, metformina e FIV, metformina e letrozol, letrozol, análogos de GLP-1 e inibidores de DPP-4, citrato de clomifeno, inositol, gonadotrofinas, 25-hidroxi-vitamina D, acupuntura, ervas medicinais e drilling ovariano. CONCLUSÃO: Estudos apontaram a importância da mudança no estilo de vida como primeiro tratamento não farmacológico. Citrato de clomifeno pode ser utilizado como primeira linha farmacológica. Metformina, letrozol, inositol e antidiabéticos são eficazes. Cirurgia ovariana e gonadotrofinas são opções para pacientes com insucesso. Acupuntura e ervas medicinais podem ser usadas para regular o ciclo menstrual.
A estenose aórtica é a valvopatia grave mais prevalente na população, caracterizada pela obstrução fixa da valva aórtica. Assintomática nos estágios iniciais, pode cursar com a tríade de dispneia, síncope e dor torácica. Como tratamento, a cirurgia de substituição da valva é uma das opções. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa, com pesquisas nas bases de dados SciELO, LILACS e PubMed e recorte temporal de 2016 a 2021. Os descritores utilizados foram "aortic valve stenosis", " transcatheter aortic valve replacement "e "indicators of morbidity and mortality", nas línguas inglesa e portuguesa. RESULTADOS: Os artigos analisados foram publicados em periódicos nacionais e internacionais. Foram selecionados artigos de revisões sistemáticas, ensaios clínicos, editorial, relatos de caso, estudos comparativos, estudos observacionais, revisão narrativa e estudos prognósticos. DISCUSSÃO: A bibliografia consultada afirma que o implante de valva aórtica transcateter -TAVI surgiu como um tratamento menos invasivo nos casos de estenose aórtica grave, sendo uma alternativa para pacientes com alto risco cirúrgico ou considerados 'inoperáveis'. CONCLUSÃO: De acordo com estudos, o uso de TAVI apresenta benefícios em alguns casos bem como tem impactos positivos na sobrevida de pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da estenose aórtica. Contudo, assim como qualquer procedimento tem várias possíveis complicações.
Introdução: Dado a incidência e importância do carcinoma hepatocelular a nível global, o objetivo deste artigo é realizar uma revisão integrativa sobre a abordagem desse tipo de neoplasia. Metodologia: Foram utilizados descritores inseridos no MeSH: “carcinoma hepatocelular”; “tratamento de doenças” e “procedimentos cirúrgicos operatórios''. Foi utilizado o operador boleano “AND” entre as combinações. Encontrou-se 46 artigos, com filtros: Free full text, Randomized Controlled Trial, nos últimos 10 anos, em humanos, com a linguagem em inglês, que foram publicados no MEDLINE e em pacientes com faixa etária entre 19 e 64 anos. Resultados: A radiofrequência foi relacionada a uma sobrevida geral e melhor tolerabilidade, e é recomendada para pacientes com reserva funcional hepática limitada. Foi visto que 61,6% dos pacientes tiveram cirrose hepática confirmada por histopatologia pós-operatória alguma complicação grave ou moderada com taxa de complicação esperada moderada de 27% para ressecções abertas e 13% para ressecções laparoscópicas. Discussão: A hepatectomia é a opção de primeira escolha para indivíduos com carcinoma hepatocelular, mas o prognóstico varia de cada paciente. Conclusão: A ressecção cirúrgica é a primeira linha de tratamento do CHC. Por sua vez, a radiofrequência é prevalecente para pacientes em que a ressecção cirúrgica é contraindicada.
Objetivo: Abordar o manejo do câncer colorretal, discutindo não só as indicações dos principais procedimentos terapêuticos do CCR, mas também quando combiná-las. Metodologia: Uma revisão integrativa desenvolvida a partir da seleção de ensaios clínicos publicados entre os anos de 2016 e 2021, disponíveis na base de dados do Pubmed. Os descritores utilizados foram: Cancer, colorectal OR Cancers, colorectal OR Carcinoma, colorectal OR Carcinomas, colorectal AND Chemotherapy AND Resection. Resultados: Ainda que alguns estudos demonstraram que a quimioterapia com FOLFIRIX foi favorável para a ressecção do câncer colorretal, outros atestam seu efeito negativo na ressecção de tumores locais e metástases. O uso de probióticos está associado a uma redução significativa das complicações da quimioterapia. A quimioterapia hipertérmica intraperitoneal adjuvante (HIPEC) associada a quimioterapia sistêmica demonstrou não superioridade em relação a apenas a quimioterapia. A infusão intra-hepática não contribuiu para a melhora da sobrevida global. A fluorescência foi observada em todos pacientes submetidos à técnica de cirurgia guiada. Conclusão: Ainda existem divergências com relação ao uso da terapia adjuvante, diferente da neoadjuvante que apresentou eficácia na maioria dos casos. Sugere-se a realização de novos estudos para sanar as divergências e observar a longo prazo os resultados, principalmente, das novas terapias.
OBJETIVO: O estudo objetiva indicar a correlação entre os implantes mamários e a ocorrência da Síndrome ASIA. METODOLOGIA: Os artigos foram selecionados na base de dados PubMed, publicados entre os anos de 2016 e 2021. A pesquisa utilizou os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) e seus sinônimos, em inglês: breast implants, silicones, autoimmune diseases e rheumatic diseases. RESULTADOS: Apesar dos resultados divergentes entre os estudos analisados, em sua maioria a correlação é evidente entre o implante mamário e a ocorrência de doenças autoimunes. DISCUSSÃO: A síndrome ASIA envolve-se como fator adjuvante para o desenvolvimento de autoimunidade, visto que há exacerbação da resposta imunológica, com liberação de citocinas e células de defesa do organismo com a presença dos implantes mamários. O diagnóstico é feito pela sintomatologia e história pregressa da paciente, em que há sintomas característicos. Sendo o principal tratamento a extração das próteses mamárias. Há uma correlação importante entre os baixos níveis de vitamina D com a síndrome ASIA, além da presença de outras doenças autoimunes. CONCLUSÃO: O implante mamário pode ser adjuvante para a ocorrência da síndrome ASIA, sendo reafirmado pelos fatores de melhora após a retirada do silicone.
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