O Uso De Tecnologias Como Estratégia Na Construção De Cidades Mais Inteligentes E Sustentáveis

Abstract

Nas últimas décadas, é possível verificar uma intensa migração da população mundial de áreas rurais para urbanas, gerando congregações de pessoas e diversas dificuldades relacionadas à gestão das cidades. Assim, os grandes centros urbanos apresentam inúmeros problemas relativos à gestão de resíduos e energia, escassez de recursos, poluição do ar, problemas de saúde humana e congestionamentos. Para mitigar estes problemas, uma alternativa é o desenvolvimento e utilização de tecnologias com foco na sustentabilidade. Assim, o presente artigo tem por objetivo identificar e analisar estratégias que contribuam para que as cidades tornem-se inteligentes através da utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), visando uma melhoria na sustentabilidade. Os resultados demonstram que a implantação de tecnologias nas cidades pode contribuir com questões relacionadas ao monitoramento e gerenciamento de serviços e infraestruturas, facilitando a gestão das cidades e garantindo o aumento da qualidade de vida da população.

Internet das coisas na gestão de resíduos sólidos: revisão sistemática com análise bibliométrica da literatura

“…Nesse sentido, a reflexão sobre as cidades e o conceito de cidades inteligentes e sustentáveis, isto é, aquelas que a partir de ferramentas contemporâneas conseguem manter o equilíbrio entre urbanização, desenvolvimento socioeconômico e mitigação dos efeitos adversos ao meio ambiente, faz-se de extrema importância para que seja possível garantir a perpetuação das civilizações (Saraiva et al, 2019).…”

Avaliação Da Sustentabilidade Do Plano Das Bacias Dos Rios Piraicaba, Capivari E Jundiaí 2020-2035: Análise Dos Indicadores De Disponibilidade E Demandas Hídricas

“…E mais, pensar a sustentabilidade nos diferentes contextos histórico e geográfico envolve a elaboração de estudos de caráter multi, inter e transdisciplinares. O alcance da sustentabilidade apresenta desafios, tais como: integrar o tripé "economia, ambiente e sociedade", além de questões institucionais; dimensionar os impactos das ações presentes no futuro; e conscientização, educação ambiental e participação social (SARAIVA et al, 2019;SARTORI;LATRÔNICO;CAMPOS, 2014).…”

“…Complementarmente, os indicadores e índices correspondentes são ferramentas de suma importância para a gestão dos recursos hídricos. Indicadores simplificam e quantificam dados com o intuito de avaliar e mensurar a sustentabilidade hídrica na região, compondo um diagnóstico com a finalidade de, posteriormente, servir de base para a montagem de um plano de ação que irá atacar as fragilidades detectadas, propor melhorias e elaborar soluções (HUESEMANN, 2004;SARTORI;LATRÔNICO;CAMPOS, 2014;SICHE et al, 2008). Logo, ao desenvolver e aplicar indicadores de sustentabilidade, esses devem considerar as particularidades de uma região, do contrário, eles estarão sujeitos à ineficácia ou comprometimento do processo de tomada de decisão (SARTORI;LATRÔNICO;CAMPOS, 2014).…”

Smart City: um estudo prospectivo da tecnologia com base nas patentes

“…Nos anos 1990, o tema Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) apontava o termo cidade digital fazendo referência à evolução do espaço urbano; nos dias atuais, o termo evoluiu e passou a ser denominado Cidades Inteligentes, do inglês Smart Cities (ALBINO; BERARDI; DANGELICO, 2015). Segundo Saraiva et al (2019), cidade inteligente pode ser definida como o uso de tecnologias de informação e comunicação para detectar, analisar e integrar informações-chave das principais cidades em funcionamento, sendo que o foco dessas cidades para os próximos séculos deve ser a promoção e a aplicação da inovação tecnológica, tornando-se um fator-chave para resolver os desafios emergentes.…”