Objetivou-se analisar os desafios para o ensino dos esportes não convencionais com pessoas idosas. Realizou-se uma pesquisa qualitativa com um grupo de 40 pessoas idosas pertencentes a um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), organizada em: aplicação prévia de um questionário com perguntas de múltipla escolha, o segundo momento aconteceram às intervenções em 12 semanas com o ensino destes esportes e o último momento realizou-se aplicação do mesmo questionário para saber o que foi aprendido por eles. Evidenciou-se que os sujeitos não conheciam nenhum dos esportes investigados. Houve necessidade de adaptações de espaços, materiais e formas de realização dos movimentos para que as pessoas conseguissem realizar as atividades propostas. Percebeu-se que quase todos os participantes já conseguiam falar sobre as modalidades pesquisadas e realizar pequenas partidas entre eles ao final do estudo. Conclui-se ser possível ensinar os esportes não convencionais para essa população, considerando as limitações de cada pessoa. As intervenções indicaram que a proposta foi viável para a prática de atividade física orientada com pessoas com idade avançada. Muitos são os desafios para o ensino com este público, deste os materiais, espaços adequados e as adaptações realizadas precisam possibilitar aprendizados de forma mais fáceis por parte deles.