“…Essas condições geraram um ambiente favorável para vários países colonialistas e imperialistas, o que financiou o estabelecimento de fábricas, particularmente na Inglaterra, dando um impulso decisivo à Revolução Industrial.As formas tradicionais e eurocêntricas de compreender a Modernidade precisam ser refutadas. Elas reforçam um paradigma que, além de ser centrado na Europa, exclui a decisiva participação de outras realidades num jogo de poder e de saber que abarca, de maneira desigual, os povos e culturas dos outros continentes, como América Latina, África, Oceania e Ásia(Gomes, 2010). Como sublinhaMignolo (2000, p.6): "O imaginário do mundo moderno/colonial surgiu da complexa articulação de forças, de vozes escutadas ou apagadas, de memórias compactas ou fraturadas, de histórias contadas de um só lado, O entendimento predominante sobre a história do lazer, como se fosse um fenômeno tipicamente moderno, assim como o papel hegemônico que, supostamente, a Inglaterra exerceu nesse processo, também podem ser questionados.…”