“…O movimento de ocupação escolar dos estudantes secundaristas foi objeto de diversos trabalhos acadêmicos, seja analisando as mobilizações no caso paulista (Campos, Medeiros, Ribeiro 2016;Catini, Mello 2016;Corti, Corrochano, Silva 2016), seja as ocorridas em outros estados do país (Pinheiro 2017; Barbosa, Brum 2018;Carvalho, Medaets, Mézié 2019;Morais, Sordi, Fávero 2019). Além do atendimento a algumas das reivindicações mais concretas e objetivas do movimento, sobretudo no caso de São Paulo, de modo geral, tais trabalhos enfatizam a dimensão formativa que tal experiência provocou nos estudantes, os quais tiveram suas subjetividades transformadas após a vivência das ocupações escolares.…”