2017
DOI: 10.15600/2238-121x/comunicacoes.v24n2p137-150
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Ocupar, resistir e a luta nas redes sociais.

Abstract: Resumo Este artigo investiga o movimento de ocupações das escolas públicas de São Paulo, levando em consideração os conflitos do que Charles Tilly denomina como repertórios e regimes, a saber, as ações de contestação dos movimentos sociais versus o regime do Estado. Partimos da etnografia presente no livro Escolas de luta para compreendermos as etapas desse conflito. Em seguida, acompanhamos o efeito desse movimento no interior das redes sociais, em especial seguindo a timeline da página Escola de Luta Fernão … Show more

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“…No artigo, Ocupar, resistir e a luta nas redes sociais, Sílvio Carneiro (2017) argumenta que as redes sociais, no caso das ocupações das escolas, forneceram o diagnóstico do presente, ao "conferir um mapa de deslocamentos dos significantes em disputa pelos quais mobilizam novos elementos que fazem da pesquisa social uma Esse mesmo autor considera que as redes de contatos on-line se tornaram importantes por dois motivos: primeiro, por ser instrumento de domínio dessa geração de adolescentes e jovens; segundo, porque são importantes "em uma instituição avessa a assembleias, grêmios estudantis, conselhos de escola de fato etc. Meios de comunicação subterrâneos em uma instituição contrária a comunicados que não venham das instâncias do poder oficial, bem como esvaziada de espaços públicos de decisão" (CARNEIRO, 2017, p.140).…”
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“…No artigo, Ocupar, resistir e a luta nas redes sociais, Sílvio Carneiro (2017) argumenta que as redes sociais, no caso das ocupações das escolas, forneceram o diagnóstico do presente, ao "conferir um mapa de deslocamentos dos significantes em disputa pelos quais mobilizam novos elementos que fazem da pesquisa social uma Esse mesmo autor considera que as redes de contatos on-line se tornaram importantes por dois motivos: primeiro, por ser instrumento de domínio dessa geração de adolescentes e jovens; segundo, porque são importantes "em uma instituição avessa a assembleias, grêmios estudantis, conselhos de escola de fato etc. Meios de comunicação subterrâneos em uma instituição contrária a comunicados que não venham das instâncias do poder oficial, bem como esvaziada de espaços públicos de decisão" (CARNEIRO, 2017, p.140).…”
unclassified
“…Alguns estudos foram realizados com base na análise do uso das redes sociais, tendo em vista terem se constituído enquanto espaço de articulação política e de comunicação medular das ocupações em todo o estado (CARNEIRO, 2017). Denise de Sordi e Sérgio Morais (2016) argumentaram que o movimento utilizava as redes sociais para divulgar sua versão dos acontecimentos, o que permitiu independência para transmissão das pautas e a forma de organização, além de ser um mecanismo de defesa frente a possíveis deturpações dos acontecimentos por parte da mídia 105 .…”
Section: Comunicação Entre As Escolas Ocupadasunclassified
“…Falar em termos de espaços virtuais não implica que eles estejam desconectados do mundo "real". Ao invés disso, os jovens "secundas" se apropriaram das informações sobre a conjuntura sociopolítica, de modo que uso contínuo e articulado das redes sociais, como construtoras de conexões submersas, permitiram aos jovens a construção de sua própria narrativa sobre a luta social (CARNEIRO, 2017). Os secundas, apesar das suas diferenças internas, souberam agir coletivamente, de modo a não arrefecer o momento off-line.…”
Section: Redes Sociais E a Construção De Redes Submersasunclassified
“…Há outra interpretação da autonomia no contexto da visibilidade dos secundaristas, segundo a qual a forma como a horizontalidade e a autonomia se expressaram nas ocupações das escolas estaduais deve-se pela realidade hierárquica e autoritária da escola vivenciada pelos jovens, criando, assim, um espaço para que ocorresse a revolta popular contra esta realidade social vivenciada pelos jovens (CARNEIRO, 2017;CORSINO;ZAN, 2017;CORTI;COROCHANO;SILVA, 2016).…”
Section: Os Sentidos De Autonomia Na Ação Coletivaunclassified
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