O flúor é o 13º elemento mais abundante do mundo, sendo a água potável o maior contribuinte para a sua ingestão. A exposição ao flúor – em concentrações excessivas – provoca toxicidade, podendo se manifestar como fluorose dental. Assim, a desfluoretação trata-se de um mecanismo físico-químico que tem como finalidade a diminuição da concentração de flúor nas águas, como forma de prevenção da fluorose. Logo, o estudo objetiva avaliar a eficácia dos sistemas de desfluoretação com materiais de adsorção em zonas endêmicas de fluorose. Para isso, a metodologia utilizada caracteriza-se de uma revisão integrativa da literatura, consistindo das etapas de: elaboração da pergunta norteadora, coleta de dados, avaliação, análise e interpretação dos dados obtidos e apresentação dos resultados. De acordo com o encontrado, a maioria dos trabalhos verificou a possibilidade do uso da bauxita e outros materiais para a desfluoretação da água, alcançando a indicação da concentração de flúor preconizada pela Portaria de Consolidação/MS nº5/2017, Anexo XX. Um dos processos mais econômicos para a remoção de fluoretos em águas para consumo humano é a adsorção, que também apresenta vantagens econômicas. Portanto, conclui-se que os sistemas de desfluoretação para tratamento de águas em zonas endêmicas de fluorose consistem em mecanismos altamente eficazes para a redução da incidência da doença fluorose.