“…Para Walton (1979), o objetivo de uma empresa que adota ações de QVT é a geração de uma organização mais humanizada, nesse contexto, o autor apresenta um dos modelos conceituais mais utilizados atualmente, o qual é formado por oito categorias que buscam analisar e descrever de forma completa a QVT nas organizações: 1) remuneração justa e adequada é forma de remuneração dos trabalhadores, a relação do cargo com o salário e busca a equidade salarial dentro do ambiente organizacional; 2) segurança e condições saudáveis de trabalho é relacionada com a responsabilidade que a empresa tem com o colaborador em garantir um ambiente sem riscos que possam comprometer a saúde do colaborador; 3) utilização e desenvolvimento de capacidades objetiva oferecer ao trabalhador informações e oportunidades de desenvolver habilidades e perspectivas da atividade; 4) oportunidade de crescimento contínuo e segurança visa oferecer ao colaborador oportunidade de se desenvolver na organização e na carreira, está relacionado com as potencialidades, à realização dos deveres, ao exercício de aptidões, a organização e planejamento do trabalho; 5) integração social busca promover maneiras de comunicação aberta, democracia social, ascensão na carreira e incentivar as relações pessoais na organização, ausência de preconceito; 6) leis e normas promove a garantia o direito de privacidade e liberdade de expressão de ideias, respeito a individualidade de cada colaborador; 7) trabalho e espaço total de vida corresponde as condições de trabalho não devem atrapalhar no descanso e nem na vida pessoal do colaborador, deve respeitar a sua liberdade de expressão e os seus horários; 8) relevância social de vida no trabalho busca equilibrar os objetivos do colaborador com os da organização, a empresa deve atender as necessidades sociais dos indivíduos relacionados a saúde, comunicação, educação, transporte e higiene. O modelo descrito por Walton (1973), mesmo escrito há mais de quarenta anos, no Brasil é o modelo mais utilizado para descrever a QVT, esse modelo é utilizado por diversos pesquisadores de administração e da psicologia organizacional (TOLFO et al, 2009;SOUSA, 2009;BARROS, 2012;RIBEIRO;SANTANA, 2015).…”