Neste artigo, comparamos algumas palavras-entrada, no que diz respeito a seus equivalentes tradutórios, em quatro dicionários escolares bilíngues impressos (português-francês/espanhol/inglês/italiano) produzidos pelo grupo Michaelis. Com base em Humblé (2005), Bevilacqua (2006), Schmitz (2008), Rios e Xatara (2009) e seus preceitos para a Lexicografia Bilíngue (LB), objetiva-se avaliar a descrição dessas lexias a fim de contrastá-las, analisá-las e verificar as informações constantes de suas microestruturas em relação a contextualizações e equivalências, para a produção e compreensão dos consulentes. Resulta que esses repertórios lexicográficos parecem ser melhores do que muitas vezes se pressupunha, embora seja provável uma tendência para a não existência de uma política de padronização por cada equipe de lexicógrafos na feitura dos verbetes.