“…Seja como for, o intercâmbio mútuo, cultural e acadêmico, praticado entre a América Latina e a Ásia é um caminho importante a ser investido. Esta troca coloca desafios concretos ao imperialismo intelectual ocidental, diversificando perspectivas e fomentando agendas de pesquisa colaborativas Sul-Sul, além de descentrar os próprios estudos asiáticos e a forte tradição anglófona que hoje ainda o circunscreve(Pinheiro, 2015(Pinheiro, , 2018. É necessário que o Brasil comece a reequilibrar sua posição nesta geopolítica do conhecimento, fazendo com que nossas universidades produzam conhecimento qualificado e especializado sobre esta região do mundo, e que formem profissionais capazes de interpretar os novos imperativos do capitalismo asiático, deixando o país mais preparado para o cenário eminente, de maior dependência econômica, em que a Ásia, e não apenas a China, será o destino da maioria das exportações brasileiras.…”