Para uma política de informação no ciberespaço: avanços, perspectivas e desafios

Abstract

O presente artigo consiste em descrever e analisar as políticas de informação do ciberespaço, tanto global como regionalmente, em diversas direções: programas, resoluções, projetos do setor informacional. Igualmente, se apresenta um panorama das mesmas na região Latino-Americana e o Caribe. Mediante uma análise documental da literatura relacionada com o tema, o artigo se fundamenta numa revisão de literatura levantada a partir de materiais científicos como: livros, teses, dissertações, textos em sites da Internet e artigos, e resoluções, relatórios, projetos e decretos que abordam dita temática. Com isso, conceituar o ciberespaço e caracterizar seus elementos, dimensões, estratégias e variações, analisar as políticas de informação do ciberespaço, partindo do cenário global para relacioná-lo, finalmente, com o da região da America Latina e do Caribe, com a ideia de abordar melhor a questão. As políticas de Informação do Ciberespaço experimentam um menor e lento progresso em matéria de cibersegurança; resultantes do obstáculo da cooperação internacional definido pelas ambições díspares de cada Estado ou região.

Políticas públicas de informação e Inteligência Coletiva: os desafios e as possibilidades para a democratização da informação

“…A irreversibilidade de um contexto de predominância de tecnologias da informação e comunicação moldam o perfil de uma sociedade interconectada, e que vê na Internet a chance de ter voz ativa e participativa. A predominância tecnológica, juntamente com a transversalidade da informação, favorecem a construção e consolidação desse espaço de habitação e interação denominado ciberespaço (VILLOTA ENRÍQUEZ et al, 2017). Esse espaço, que é possibilitado pela interligação advinda da Internet, e que interliga pessoas, objetos e informação, e que é indispensável à economia capitalista e informacional, é veículo de disseminação da democracia e das possibilidades de liberdade de expressão (VILLOTA ENRÍQUEZ et al, 2017).…”