Parasitoses intestinais e fatores de risco associados em crianças em um município do Nordeste Brasileiro

Abstract

Introdução: os parasitas gastrintestinais são causas de morbidade em crianças, podendo determinar quadros de anemia e diarréria. Poder estar associados as condições socioeconômicas, saneamento básico e práticas de higiene. Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi identificar as parasitoses intestinais e os fatores de riscos associados em crianças menores de 12 anos cadastradas em duas Unidades Básicas de Saúde do município de Caxias, estado do Maranhão. Metodologia: Neste estudo observacional e transversal 422 exames coproparasitológicos pela técnica de Hoffman, Pons e Janner foram realizados. Para comparar as proporções utilizou-se o teste Qui-quadrado (X2) ou teste exato de Fisher. Empregou-se análises univariadas e multivariadas por regressão logística para avaliar a associação entre a infecção por enteroparasitas e os fatores de riscos. Resultados: A frequência de parasitas intestinais foi 49,05%, sendo predominante o Ascaris lumbricoides (68,18%) e a Entamoeba sp. (65,38%). Conforme a análise estatística, ingerir água sem tratamento domiciliar e não lavar as mãos antes das refeições podem ser considerados como fatores de risco para as enteropatias parasitárias. Conclusão: Ressalta-se a necessidade de implementar políticas públicas que visem reduzir as altas taxas destes parasitas, e que contribuam para melhorar a qualidade de vida dessa população.

Análise da mortalidade por doenças transmissíveis e materno-infantis: um estudo ecológico com base de dados mundial

“…Nesse cenário, estudos demonstraram que crianças que ingerem água sem tratamento têm 3,7 vezes mais chances de contrair alguma infecção parasitária comparado àquelas que tomam água tratada. Já no quesito da lavagem das mãos antes das refeições, observou-se que crianças que lavam as mãos possuem uma chance 4,7 vezes menor de contrair doenças parasitárias (Nunes Chaves et al, 2021).…”

Aspectos De Higiene Na Infância Durante a Pandemia Da Covid-19: Relato De Extensão Universitária

“…Os altos indices de infecções e parasitoses intestinais em crianças tem uma importante relação de risco com características socioculturais claras. Dentre essas características estão os hábitos de higiene, como a lavagem das mãos e o acesso a àgua tratada, por exemplo (CHAVES et al, 2021). Nessa perspectiva, o processo de crescimento e desenvolvimento na primeira infância deve ser visto na sua integralidade entre os cuidados prestados na interprofissionalidade de saúde, mas também, com o apoio do seu núcleo familiar (SANTOS et al, 2019).…”