A permanência do paciente no leito requer assistência especializada da fisioterapia, principalmente na mobilização precoce (MP) sistematizada com intuito de evitar transtornos musculoesqueléticos entre outros danos após a alta hospitalar. O objetivo deste trabalho foi abordar a importância de que o fisioterapeuta conheça, planeje e aplique corretamente a terapia de MP em pacientes sob cuidados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), dirimindo a incidência de transtornos musculoesqueléticos após alta hospitalar. Os resultados mostram que, de modo geral, o fisioterapeuta domina a teoria da MP e, em poucos estudos identificou-se assistência deficiente em razão, principalmente, da falta de recursos humanos, entre outros. Entretanto, como se deveria previr, nas equipes multidisciplinares, os fisioterapeutas obtiveram as melhores avaliações em termos de conhecimento teórico, atitudes e prática profissional nos procedimentos de MP. Concluiu-se que importa que o fisioterapeuta tenha domínio teórico e prático da assistência ao paciente em UTI na terapia de MP, para que, na equipe, seja ele o diferencial como sua capacidade de planejar, executar, orientar e avaliar os atendimentos a esse paciente. Nesse contexto, a qualidade da assistência reflete em mais qualidade de vida, menos tempo no leito e, por conseguinte, alta hospitalar em tempo reduzido, dirimindo possíveis transtornos musculoesqueléticos.