A fibromialgia (FM), doença caracterizada por dor musculoesquelética difusa acompanhada de outros sintomas não relacionados ao aparelho locomotor, apresenta prevalência no Brasil de 2,5%. Objetivo: avaliar a prática de atividade física, os sintomas de depressão e a qualidade de vida em pacientes com FM. Tipo de estudo: Estudo observacional retrospectivo. Método: Participaram do estudo 50 pacientes adultos com diagnóstico de FM de acordo com os critérios de classificação do American College of Rheumatology (ACR), sendo excluídos os que apresentaram comorbidades. Após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa, pacientes que compareceram à consulta de rotina em consultório privado de reumatologia e atenderam aos critérios de inclusão foram convidados a participar do estudo. A análise dos dados foi realizada por meio dos testes Kruskal-Wallis, Mann-Whitney e coeficiente de correlação de Pearson. Valores de P<0,05 foram considerados significantes. Resultados: Houve predominância do sexo feminino, idade média de 47 anos, etnia branca, estado civil casado e com filhos. O resultado da EVA variou entre 0 (n=9) a 8 (n=6). O FIQ variou entre 0 e 86,7 e o BDI total entre 0 e 26. A BDI-13 variou entre 0 e 22. Houve correlação positiva do escore do BDI-13 com o FIQ-total e do BDI-13 com o escore EVA. Conclusão: Os dados não sugerem impacto significativo da atividade física na melhora dos sintomas de dor, qualidade de vida e depressão em pacientes com fibromia