INTRODUÇÃO: O estágio supervisionado obrigatório constitui-se em um componente curricular que integra o processo formativo do graduando em Fisioterapia. Todavia, a despeito de sua relevância como construto legal e normativo, os documentos oficiais não dão suporte suficiente à unificação dos critérios de sua realização, o que pode ocasionar a ocorrência de práticas irregulares. OBJETIVO: Identificar as discrepâncias e pontos de convergência existentes nos documentos oficiais e relatos de pesquisas que norteiam os estágios supervisionados obrigatórios em Fisioterapia. MÉTODOS: Revisão integrativa da literatura com consulta às bases de dados PubMed, SciELO, Biblioteca Virtual em Saúde e Periódicos Capes, e aos documentos oficiais do Conselho Federal de Fisioterapia, Conselho Nacional de Saúde, Ministério da Educação e Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia. RESULTADOS: Foram analisados 15 artigos publicados entre os anos de 2002 e 2017 e sete documentos oficiais que abordam os estágios, a práxis pedagógica e as normas legais no contexto da Fisioterapia. CONCLUSÃO: Existem discrepâncias em relação ao número de estudantes por supervisor de estágio e por turno de prática, à identidade do profissional, sua presença durante o treinamento e intervalo temporal entre a teoria e o estágio curricular obrigatório. Já como pontos de convergência podem ser pontuados o reconhecimento do estágio enquanto uma prática curricular obrigatória e didático-pedagógica e o momento em que o estudante deverá ser estimulado a desenvolver autonomia e responsabilidade profissional, interação com a equipe multiprofissional e habilidade no manejo dos pacientes.