É evidente que a alimentação está diretamente relacionada ao contexto social e cultural no qual vivemos, que fazem com que esses fatores norteiem os padrões alimentares, desde o preço dos alimentos, como questões religiosas e até influência da publicidade e da mídia, que têm grande poder de prender atenção das pessoas, sobretudo das crianças. Dessa maneira, o objetivo geral da pesquisa foi analisar a relação da mídia com os padrões alimentares na infância e sua influência sobre a saúde infantil. Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica com utilização do Estado da Questão, com a busca de material bibliográfico nas bases de dados SCIELO, BDTD e Portal de Periódicos Capes. O estudo evidencia que os alimentos divulgados nos meios de comunicação são bem aceitos por serem atrativos e saborosos, mas são em sua maioria ultra processados e estimulam práticas alimentares inadequadas e insuficientes, que são fatores de risco para deficiências nutricionais, enquanto padrões alimentares excessivos podem gerar sobrepeso, obesidade e demais doenças, como as DCNTs. Conclui-se que, estratégias devem ser tomadas para ajudar na redução de atitudes prejudiciais à saúde como maneira de garantia do direito a uma alimentação equilibrada, controlando o marketing de alimentos destinados ao público infantil, como a regulamentação da publicidade de alimentos e a adoção de ações de educação nutricional nas escolas, protegendo as crianças, com o intuito de prevenir problemas de saúde a curto e longo prazo.