Perfil dos indivíduos que receberam atendimento pelo SAMU a vítimas de traumatismo crânioencefálico no município de Anápolis-GO

Abstract

Objetivo: traçar o perfil dos indivíduos que receberam atendimento pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) vítimas de traumatismo crânio encefálico (TCE), no município de Anápolis-GO. Métodos: Este estudo foi do tipo descritivo, documental e retrospectivo. Este estudo foi pautado na abordagem quantitativa de 63 fichas de atendimento de usuários do serviço com traumatismo crânioencefálico no período de janeiro a dezembro de 2014. Os dados colhidos das fichas dos usuários foram tabulados em planilhas do programa Microsoft Excel. A partir do banco de dados foi realizada a estatística descritiva com frequência absoluta e relativa. Resultados: Dos 63 atendimentos realizados pelo SAMU com diagnóstico de TCE 80,9% eram do sexo masculino e 19,1% do sexo feminino. A faixa etária prevaleceu no intervalo entre 21 a 40 anos (31,7%) e quanto à classificação de risco de TCE foi observado que 41,3% dos indivíduos estavam com risco moderado causado por perfuração por arma de fogo (20,6%) seguido de queda ao mesmo nível; e em relação à evolução clínica dos usuários 19% dos casos foram a óbito por TCE. Conclusão: Concluiu-se que no estudo o sexo masculino com faixa etária entre 21 a 40 anos com risco moderado de TCE causado por perfuração por arma de fogo e queda ao mesmo nível compõe grupo de risco. Os perfis de atendimentos realizados pelo SAMU as vítimas de TCE são muito importantes para que haja uma melhoria no atendimento pré e intra-hospitalar e em campanhas educativas mais eficientes para a população.

Efetividade de um plano de metas fisioterapêuticas em pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva: uma análise retrospectiva vs. prospectiva

“…A média do tempo em VM foi de 7,77 ± 5,34 dias, não sendo verificada diferença estatisticamente significativa em relação ao tempo de ventilação mecânica quando comparado os grupos. A mediana do tempo de internação na UTI foi de 3 (4-8) dias e tempo de internação hospitalar foi de 14,5 (8)(9)(10)(11)(12)(13)(14)(15)(16)(17)(18)(19)(20)(21)(22)(23)(24) dias. Em ambas situações foi observado diferença estatisticamente significativa quando comparado o G2 com o G1 (p = 0,04 e p = 0,02, respectivamente).…”

“…Resultados semelhantes foram encontrados em outros estudos 11,[16][17][18] . Este dado pode ser explicado pelo fato de que os homens apresentam um baixo interesse pela saúde, não realizando o controle de riscos e estando mais expostos a diversos fatores que podem implicar em uma internação 19 . A idade média se assemelha ao descrito na literatura 12,20 .…”

Caracterização Das Transferências Inter-Hospitalares De Mulheres Realizadas Pelo Atendimento Móvel De Urgência

“…Nas transferências por traumas, observou-se que se destacaram aqueles motivados por trauma cranioencefálico (TCE). O estudo realizado em Goiás, sobre perfil dos pacientes atendidas pelo SAMU com agravos traumáticos relacionado à TCE, mostrou que a maioria das pacientes mulheres tinham faixa etária acima de 60 anos, prevalecendo casos de acidentes automobilísticos e quedas (18) . À vista desse achado, é importante que os profissionais mantenham-se atualizados e considerem a probabilidade da ocorrência de tal agravo no público feminino.…”

Perfil sociodemográfico, clínico e desfecho das vítimas acometidas por traumatismo cranioencefálico: uma pesquisa bibliográfica / Sociodemographic profile, clinic and the outcome of victims affected by Traumatic Brain Injury: a bibliographic research

“…O gênero masculino foi predominante nas vítimas de TCE, fato que pode ser atribuído à maior exposição dos indivíduos do sexo masculino a fatores de risco para o TCE, como acidentes com veículos motorizados e situações de violência (16) e, também, possivelmente pelo estilo de vida ou pelo contexto sociocultural em que estão inseridos (17) . De modo geral, as pessoas do gênero masculino têm maior acesso aos automóveis e executam mais frequentemente atividades laborativas fora de suas residências, expondo-se mais a condições de risco (18) .…”