Plant accumulations along the Itanhaem River Basin, southern coast of Sao Paulo State, Brazil

Abstract

Examination of the mechanisms involved in the construction of presentday vegetative deposits along coastal waterways has made it possible to establish depositional patterns that can be compared with those found in similar environments in geologic time. These patterns include not only the composition and transport of the debris but also an estimation of the time involved in its deposition. Six sites with active deposits of plant macrodebris in the coastal basin of the Itanhaém River, São Paulo State, Brazil, were used in the study. In the central portion of the basin, the interior coastal plain is covered with restinga forest (dense, wet tropical forest of low altitudes), while the lower portion consists of mangrove swamps. The coast reflects anthropogenic intervention, and only a few scattered remnants of precolonization dune vegetation remain. The results after three years of study suggest that the accumulation of plant macrodebris in the middle and lower portions of the basin is parautochthonous, since only the leaves of genera typical of the restinga forest and mangrove swamp, respectively, were found. Along the coast the accumulations involved a mixture of parautochthonous and allochthonous elements. On the levee of the Branco River and within the mangrove swamp, deposition was slow, and many of the elements decayed quickly; such accumulations show little potential for preservation and eventual fossilization. A different site, however, reveals the rapid deposition of thick layers of plant debris, presumably associated with storms, and these accumulations are preserved for long periods, constituting good candidates for possible fossilization.

Reconstrução da temperatura e da precipitação média anual com base em acumulações de macrorrestos vegetais da Bacia do Rio Itanhaém, São Paulo, Brasil

“…Esta bacia encontra-se sobre uma planície quaternária, que se estende por aproximadamente 50 km e que tem largura média entre 15 e 16 km (Camargo et al, 2002;Amaral et al, 2006). Os principais afluentes desta bacia, são os rios Branco e Preto (Figura 1), os quais fluem através de diferentes ecossistemas (Amaral et al, 2006;Ricardi-Branco et al, 2009).…”

“…A Bacia do Rio Itanhaém, a qual encontra-se no litoral sul do Estado de São Paulo, Sudeste do Brasil, apresenta acumulações de macrorrestos vegetais muito bem preservadas ao longo de seus principais afluentes, especialmente nas curvas dos meandros dos rios Branco e Preto (Ricardi- Branco et al, 2009Branco et al, , 2011Branco et al, 2011). Estas acumulações de macrorrestos vegetais estão constituídas por material foliar parautóctone, o qual tem sido limitado à sua área de origem (Ricardi-Branco et al, 2009). Por esta razão, a composição taxonômica destas acumulações de macrorrestos vegetais depende da floresta ripária que acompanha o curso do rio e do transporte que sofrem os restos vegetais antes de sua deposição (Ricardi- Branco et al, 2009).…”

“…Estas acumulações de macrorrestos vegetais estão constituídas por material foliar parautóctone, o qual tem sido limitado à sua área de origem (Ricardi-Branco et al, 2009). Por esta razão, a composição taxonômica destas acumulações de macrorrestos vegetais depende da floresta ripária que acompanha o curso do rio e do transporte que sofrem os restos vegetais antes de sua deposição (Ricardi- Branco et al, 2009). Devido ao tipo de sedimento e à química do ambiente subaquático, os quais estão sob a influência das variações climáticas e das marés, as acumulações de macrorrestos vegetais da Bacia do Rio Itanhaém têm-se preservado ao longo do tempo (Branco et al, 2011).…”

“…Devido ao tipo de sedimento e à química do ambiente subaquático, os quais estão sob a influência das variações climáticas e das marés, as acumulações de macrorrestos vegetais da Bacia do Rio Itanhaém têm-se preservado ao longo do tempo (Branco et al, 2011). Há que se destacar que estas acumulações de macrorrestos vegetais foram depositadas nos períodos de 1957e 2004-2005(Ricardi-Branco et al, 2009, 2020. Devido a que estas acumulações se correlacionam com o episódio intenso de El Niño ocorrido no período de 1957-1959 e com o episódio fraco que aconteceu no período de 2004-2005, podem ser consideradas registros de El Niño, a fase quente do fenômeno climático global El Niño-Oscilação Sul (Ricardi- Branco et al, 2020).…”

Terminalia palaeopubescenssp. nov. (Combretaceae) da Formação Fonseca (Eoceno/Oligoceno) de Minas Gerais, Brasil: Morfologia Foliar, Fungos Epifilicos Associados e Paleoclima

“…Na macroflora destacam-se abundantes folíolos de Fabaceae, especialmente Caesalpinioideae e Mimosoideae (Gorceix, 1884;Berry, 1935), confirmando a tendência observada em estudos tafonômicos atuais, que atestam uma alta representatividade de folíolos nas acumulações de ambientes fluviais de florestas tropicais (Ricardi-Branco et al, 2009).…”