2015
DOI: 10.4013/ctc.2015.82.03
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Plantão psicológico como estratégia de clínica ampliada na atenção básica em saúde

Abstract: Resumo. O plantão psicológico se enquadra em uma perspectiva de promoção à saúde mental baseada no acolhimento emergencial da pessoa em situação de crise, corroborando os ideais da clínica ampliada e da atenção básica. Objetivamos problematizar o plantão psicológico como possível estratégia de clínica ampliada, apresentando os desafi os e as possibilidades de sua implementação na atenção básica. Trata-se de um ensaio teórico-crítico, cuja sistematização apresenta três eixos: (i) o advento do plantão psicológic… Show more

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“…De modo geral, a escuta psicológica oferecida em um plantão objetiva ajudar o cliente a ter uma visão mais congruente sobre a situação em que está inserido, sobre si mesmo e a forma como está inserido naquela situação (Amorim, Andrade, & Branco, 2015;Chaves & Henriques, 2008;Mahfoud, 1987;Staliano et al, 2017). O plantão psicológico é essencialmente uma prática clínica, uma vez que resgata fortemente a raiz etimológica dessa palavra (isto é, o Grego kliné que significa "estar ao lado do leito", ouvir, dar suporte e apoio ao paciente).…”
Section: Introductionunclassified
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“…De modo geral, a escuta psicológica oferecida em um plantão objetiva ajudar o cliente a ter uma visão mais congruente sobre a situação em que está inserido, sobre si mesmo e a forma como está inserido naquela situação (Amorim, Andrade, & Branco, 2015;Chaves & Henriques, 2008;Mahfoud, 1987;Staliano et al, 2017). O plantão psicológico é essencialmente uma prática clínica, uma vez que resgata fortemente a raiz etimológica dessa palavra (isto é, o Grego kliné que significa "estar ao lado do leito", ouvir, dar suporte e apoio ao paciente).…”
Section: Introductionunclassified
“…Várias publicações já dissertaram sobre as especificidades dessa modalidade de atendimento, seu enquadre e implicações para o terapeuta -a recomendam-se os trabalhos de Brito e Dantas (2016), Chaves e Henriques ( 2008), Nunes e Morato (2020) e Morato (2009). Em relação aos benefícios diretos e/ou indiretos do plantão, a literatura disponível informa que essa prática possibilita a ressignificação de condutas e posturas dos usuários (Tassinari, 2003), oferece suporte e apoio qualificados à população (Ortolan & Sei, 2019), possibilita a consolidação de políticas públicas e de assistência social (Vieira & Boris, 2012) e leva à promoção de saúde mental (Amorim, Andrade, & Branco, 2015).…”
Section: Introductionunclassified
“…Emergency psychological care (EPC) is a modality of therapeutic intervention that emerged in Brazil in the 1980s as an offshoot of Rogerian nondirective counseling (Amorim et al, 2015; Vieira et al, 2014). This humanistic approach is aimed at the immediate care of the client’s need for psychological help without the need to perform previous screening.…”
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“…Later, it extended into other institutional settings involved in health and social care (Farinha & Souza, 2016; Gonçalves et al, 2016; Scorsolini-Comin, 2014; Tassinari & Durange, 2011). EPC was established as a broad-scoped clinical approach that contributes to Brazilian public policies (Amorim et al, 2015) and as a research field that elicited fruitful discussions regarding its functioning in such settings (Scorsolini-Comin, 2015; Souza & Souza, 2011).…”
mentioning
confidence: 99%
“…Encontra-se a modalidade de plantão psicológico em diferentes contextos, com diversas metodologias e abordagens. Nas universidades (Rosario & Neto, 2016), em escolas (Szymanski, 2004;Campos & Cury, 2009), em espaços de saúde pública como Unidades Básicas de Saúde (Amorim, Andrade, & Branco, 2015), no contexto da assistência social, como Centros de Referência (Mota & Goto, 2009) e instituições de longa permanência para idosos (Ramos, 2012). Na área judiciária também se encontram atendimentos psicológicos em forma de plantão, como em serviços-escola de assistência jurídica (Mozena, 2009), na Delegacia da Mulher (Farinha & Souza, 2016), no sistema penitenciário feminino (Guedes, 2006), no distrito policial (Braga, Mosqueira & Morato, 2012) e em unidades de internação para adolescentes em conflito com a lei (Aun, Morato, Noguchi, & Nunes, 2006).…”
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