“…Elas se reportam, de um lado, à multiplicação apressada dos campi que se espraiaram pelo interior do estado de São Paulo sem que estivessem, no entender de alguns entrevistados, criadas as estruturas e as condições de trabalho necessárias para a oferta de ensino de boa qualidade e, de outro, aos efeitos negativos da verticalização para o ensino técnico, que acabaria por perder espaço para os cursos de nível superior e, mais que isso, tenderia a ser desvalorizado, isto implicando a desvalorização profi ssional dos docentes vinculados ao primeiro. Todavia, os interesses pessoais e criados por professores afetados por esse processo podem ser, de alguma forma, compensados, seja pela atuação do governo federal, obrigando a destinação de 50% das vagas oferecidas pela instituição ao ensino técnico, seja pela possibilidade, garantida pelo regime de contratação, de que os professores possam dividir sua jornada entre os cursos superiores, o curso técnico e o ѝџќђїю, o que, obviamente, acarreta sobrecarga de trabalho, implicando, como assevera Hypólito (2010Hypólito ( , p. 1346, "mais tarefas e responsabilidades extras, mais relatórios e registros escolares, maior intensifi cação do trabalho, menor tempo para preparação e estudo".…”