O artigo apresenta parte dos resultados de uma investigação relativa ao projeto de cooperação internacional, envolvendo Brasil e Portugal, referente às diferenças e similitudes entre as políticas familiares de conciliação entre trabalho profissional e o trabalho familiar direcionadas as famílias com chefia feminina. A partir de levantamento bibliográfico, a revisão sistemática da literatura na área, identificam-se pontos de aproximação e distanciamento entre os autores estudados, como: à discussão da implantação das políticas restritivas de cariz neoliberal e desigualdades entre homens e mulheres; o debate sobre centralidade da família nas políticas sociais nos dois países em análise; as diferentes concepções de famílias e os novos arranjos familiares que se mesclam com o antigo padrão de família patriarcal e, finalmente, aborda as dificuldades da mulher chefe de família em conciliar formação, trabalho profissional e trabalho familiar no atual contexto econômico.