“…O sistema de ensino, nessa conjuntura, foi progressivamente sendo burocratizadosubmetido às regras e com profissionais habilitados formalmente para exercer as atribuições dos respectivos cargos. Essa crescente preponderância ordenativa foi acompanhada de relevantes abordagens teóricas na interpretação do sistema de ensino: por um lado, concebendo a escola e seus atores como instâncias capazes de proporcionar a formação e transformação de sujeitos e de suas ações (CAÇÃO, 1989;MINGUILI, 1995;MOREIRA, 2001;PEREIRA, 2008;SANTIAGO, 2005;SANTOS, 2001;VEIGA-NETO, 2003;VILELA, 2007); por outro lado, apontando para o caráter cerceador da burocracia escolar e para as barreiras que se interpõem à atuação dos atores (ARROYO, 1991;FELIX, 1982;FORTUNATO, 1998;GÓMEZ, 1996;GRACELLI, 1986;MERTON, 1971;MONLEVADE;SILVA, 2000;MOTTA, 1988). Tal panorama ajuda a compor diferentes aspectos dos cenários escolares nos quais se estabelecem as ações e reações dos atores envolvidos.…”