“…Ahmed e Anju (2022) apontam que o prognóstico do DSAV, quando não há tratamento, apresenta resultados insatisfatórios e nesse caso, cerca de 50% das crianças virão a óbito em decorrência da insuficiência cardíaca e infecções pulmonares oportunistas, e os que sobrevivem além de um ano, manifestam a doença vascular pulmonar irreversível e em seguida o retorno do shunt sistêmico-pulmonar. Felice, et al, (2021), afirmam que com a ajuda de profissionais capacitados em atuação conjunta com equipe multidisciplinar, é possível fazer a identificação do quadro clínico, levando a detecção precoce da DCC, o que contribui para o melhor prognóstico dos pacientes acometidos pela doença. Todavia, um fato muito importante a ser considerado é o de que muitos serviços de saúde, atualmente, não possuem a ecocardiografia fetal como um exame prioritário a ser realizado durante o pré-natal, culminando em atraso no diagnóstico da DCC e impactando diretamente no prognóstico do indivíduo (Souza et al, 2022).…”