2020
DOI: 10.11606/1807-5509202000034nesp051
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Por uma educação física antirracista

Abstract: O presente artigo discute a contribuição dos docentes negros de educação física no exercício da pedagogia da diversidade. Metodologicamente, optou-se pelo estudo teórico, análise de conteúdo e entrevistas semiestruturadas. A pesquisa apontou que os docentes negros ressignificaram a função social da educação física escolar por meio dos relatos de experiência que legitimam a relevância da diversidade étnico-racial no currículo desse componente, sendo este um caminho viável e potente no combate ao racismo e às de… Show more

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“…Até onde foi possível verificar, o presente estudo é o primeiro que analisa a distribuição quantitativa dos docentes e da produção acadêmica considerando o gênero e a cor da pele, além da região do país e área geral das ciências, no Brasil. Ainda que exista produção na área da educação física que aborde questões de gênero e raça (NÓBREGA, 2020;CASTRO;BAPTISTA, 2019;CROCETTA, 2014), há poucos estudos que se debruçam sobre tais aspectos no processo de formação e, especialmente, sobre as/os profissionais que trabalham em programas de pós-graduação. Neste sentido, os resultados expressam uma realidade possível de imaginar, mas carente de evidências científicas para ratificála, apresentando, portanto, a experiência acadêmica que reflete o poder cotidiano da masculinidade em conjunto à branquitude como lugar de privilégio.…”
Section: Discussionunclassified
“…Até onde foi possível verificar, o presente estudo é o primeiro que analisa a distribuição quantitativa dos docentes e da produção acadêmica considerando o gênero e a cor da pele, além da região do país e área geral das ciências, no Brasil. Ainda que exista produção na área da educação física que aborde questões de gênero e raça (NÓBREGA, 2020;CASTRO;BAPTISTA, 2019;CROCETTA, 2014), há poucos estudos que se debruçam sobre tais aspectos no processo de formação e, especialmente, sobre as/os profissionais que trabalham em programas de pós-graduação. Neste sentido, os resultados expressam uma realidade possível de imaginar, mas carente de evidências científicas para ratificála, apresentando, portanto, a experiência acadêmica que reflete o poder cotidiano da masculinidade em conjunto à branquitude como lugar de privilégio.…”
Section: Discussionunclassified
“…Este contraponto relatado no campo da universalização da educação, e também das expectativas externas à realidade brasileira, de que aqui o racismo não existe, por sermos um povo "assumidamente" miscigenado, corrobora também para o mascaramento da representatividade no trabalho dos professores, dentro das escolas, a respeito das questões étnico raciais. Pois, embora exista, segundo estudo de Nobrega (2020), professores brancos e não negros nas redes de ensino trabalhando com a temática racial, ainda se imputa à população negra o trato com as questões étnico raciais e o compromisso com a educação antirracista como problemática específica dos docentes negros. Contudo, o racismo não é um problema da população negra, mas sim uma criação da branquitude; sendo assim, um problema dos brancos.…”
Section: Desigualdade Racial No Brasilunclassified
“…Além deste elemento, as primeiras propostas curriculares, ainda no século XIX, optaram pelos métodos herdados dos colonizadores, com propostas pautadas no higienismo e na eugenia, base sobre a qual se estrutura a educação nacional. Com isso, classifica-se a população em raças superiores e inferiores, culturas superiores e inferiores, conferindo legitimidade à hierarquização entre europeus e os outros, racializando-se assim, as diferenças (Nobrega, 2020).…”
Section: Introductionunclassified
“…O ensino colaborativo é um termo geralmente presente em estudos que envolvem a Educação Especial, como uma possibilidade do Atendimento Educacional Especializado que abarca todo o público-alvo da Educação Especial (pessoas com deficiência, transtorno do espectro autista¹ e altas habilidades/superdotação). Autoras como Braun e Marin (2016); Mendes, Almeida e Toyoda (2011); Vilaronga e Mendes (2014) afirmam que o ensino colaborativo acontece com o trabalho do professor(a) regente da classe regular em parceria com um docente especialista em Educação Especial, focado(a) na assistência prioritária aos estudantes citados acima.…”
Section: Introductionunclassified