“…O mesmo aponta como principal questão, o acesso limitado ao apoio psicossocial e grupos de apoio, diferenças de necessidades de informação e estigma percebido ao acesso à profissionais de saúde mental (CIPORA et al, 2018) Ainda, evidencia que a dispersão populacional nos territórios e a distância dos centros urbanos dificultam o acesso aos serviços de saúde. O acesso eficiente aos sistemas de assistência à saúde é considerado como um dos determinantes da qualidade de vida e do desenvolvimento socioeconômico, condição que oportuniza a dinâmica demográfica e impacta sobre a mortalidade, letalidade, morbidade e a expectativa de vida (ARRUDA et al, 2018) Dessarte, muitos esforços ainda são necessários a fim de promover o acesso desta população à saúde, visto que, a qualidade da assistência tem relações com o reconhecimento de desigualdades intra territoriais, marcada por elevada taxa de pobreza, trabalho informal, baixa escolaridade e prevalência de mortalidade por causas evitáveis e diversas doenças infectocontagiosas (LIMA et al, 2019). Quando se trata da assistência à saúde, também é preciso considerar cada sujeito ou família de acordo com suas condições de vida, com o ambiente social em que se vive, assim como suas características pessoais, o que inclui diferentes valores, crenças e práticas cotidianas que diferenciam-se das do meio urbano (LIMA et al, 2019;RIQUINHO et al, 2010) Assim sendo, a atual pesquisa concebe como justificativa que, as diversidades e obstáculos ao enfrentamento do atendimento à pacientes rurais portadoras de neoplasias malignas necessitam de desbravamento, para que, a assistência à saúde torne-se mais humanizada, fornecendo um cuidado holístico, e por meio deste, propiciar melhora na qualidade de vida.…”