Os temas ambientais têm, nos últimos tempos, ocupado grande espaço na nossa sociedade: degradação do solo, poluição da água, aquecimento global, falta de saneamento básico, lixo, dentre tantas outras situações, levam a inúmeras reflexões quanto a responsabilidade de cada um na construção do desenvolvimento sustentável, desde que o consumismo desenfreado, gerando atitudes insanas e por demais inconseqüentes, evidencia-se na situação de esgotamento dos recursos naturais. A escola é um espaço aberto a essas reflexões e é necessário, senão urgente, que a comunidade escolar desperte para a realidade dos problemas que permeiam o seu habitat e desenvolva campanhas que defendam o Meio Ambiente, trabalhando de forma conscienciosa a abordagem da Educação Ambiental (EA). A presente pesquisa foi conduzida em duas escolas da rede pública estadual de Sumé-PB e objetivou avaliar a percepção de educandos, professores e administradores sobre a EA e a possibilidade de contextualizar os temas para a convivência com o Semiárido. Os resultados apontam que a EA não está inserida nos conteúdos programáticos das disciplinas de forma sistematizada, que os professores não recebem apoio para uma formação continuada na temática ambiental e que não contextualizam os conteúdos de sala para a convivência com o Semiárido, que as equipes pedagógicas consideram que falta integração com o corpo docente para o desenvolvimento dos projetos de EA e que os alunos são carentes de conhecimentos relativos a questão ambiental, porém receptivos à discussão de assuntos da sua realidade em relação à EA.