2018
DOI: 10.1590/0104-07072018001680016
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Práticas Profissionais Que Silenciam a Violência Intrafamiliar Contra Crianças E Adolescentes

Abstract: RESUMO Objetivo: identificar, a partir do discurso dos profissionais que trabalham em serviços de proteção a crianças e adolescentes, práticas que silenciam a violência intrafamiliar. Método: estudo qualitativo, realizado com 15 profissionais, sendo seis enfermeiros, dois psicólogos, dois médicos, dois agentes comunitários de saúde, dois conselheiros tutelares e um assistente social. Os dados foram coletados entre novembro de 2013 e março de 2015, utilizando entrevistas semiestruturadas. Para o processo de o… Show more

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“…Os dados encontrados aqui estão em sintonia com diversas outras pesquisas (Caravieri, & Avoglia, 2016;Faraj, & Siqueira, 2012;Macedo, & Conceição, 2017;Morais et al, 2016;Schek et al, 2018;Silva, & Pereira, 2013) que apontam uma rede desestruturada, que não consegue manter uma comunicação adequada entre os atores sociais e entre as instituições, o que compromete o serviço disponibilizado e a proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes, bem como vai no sentido inverso do que está preconizado nas Normas de Orientação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).…”
Section: Discussionunclassified
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“…Os dados encontrados aqui estão em sintonia com diversas outras pesquisas (Caravieri, & Avoglia, 2016;Faraj, & Siqueira, 2012;Macedo, & Conceição, 2017;Morais et al, 2016;Schek et al, 2018;Silva, & Pereira, 2013) que apontam uma rede desestruturada, que não consegue manter uma comunicação adequada entre os atores sociais e entre as instituições, o que compromete o serviço disponibilizado e a proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes, bem como vai no sentido inverso do que está preconizado nas Normas de Orientação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).…”
Section: Discussionunclassified
“…A falta de formação dos atores é um dos fatores que tem comprometido essa efetivação dos direitos das crianças e dos adolescentes, indo contra as determinações do ECA e dos guias desenvolvidos pelo Ministério de Desenvolvimento Social. Diversos autores também encontraram dados sobre a não qualificação dos atores sociais e o trabalho desarticulado nas redes de proteção como um comprometimento das políticas públicas para crianças e adolescentes (Aragão, 2011;Faraj et al, 2016;Habigzanget al, 2006;Macedo & Conceição, 2017;Oliveira, 2010;Oliveira, & Yamamoto, 2014;Schek et al, 2018;Scisleski, 2006). Yamamoto e Oliveira (2010) também apontam para o fato de haver uma alta rotatividade dos profissionais, cujos vínculos são baseados na confiança e não na competência, prejudicando a eficiência do atendimento dessas instituições, tendo em vista a perda de profissionais e, com isso, uma ruptura nessas políticas.…”
Section: Discussionunclassified
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“…Violence is still conceived by professionals as a private and family problem, and notification is perceived as a potential reason for family disruption, marital separation and child shelter 30 . The blame lays upon the male aggressor, who is conceived as a subject devoid of feelings and values 30 , and upon women, when violence is related to neglect of healthcare or education 31 . According to the regulations analyzed, safety networks demand actions and intersectoral flows that can accommodate the demands, but also professionals qualified to deal with situations of child violence.…”
Section: Discussionmentioning
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