2020
DOI: 10.15446/ma.v11n2.88662
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“Precisamos estar vivos para seguir na luta”: pandemia e a luta das mulheres Munduruku

Abstract: O povo Munduruku, na Bacia do Tapajós, vive intensa pressão de grandes empreendimentos e interesses econômicos sobre seu território. Situação agravada pelo atual governo e também pelo avanço da pandemia que atinge os povos indígenas na Amazônia, expondo as fragilidades das políticas de proteção e saúde. O coronavírus já faz vítimas dentre os Munduruku, e o povo sofre com a perda de caciques, lideranças e familiares. Por meio da Associação Wakoborun, as mulheres Munduruku colocaram-se na linha de frente de comb… Show more

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“…O Tapajós e o Teles Pires são rios que, pela geologia de seus percursos, apresentam muitas quedas d'água e cachoeiras, o que os torna propícios para a instalação de usinas e pequenas centrais hidrelétricas. Em um levantamento recente feito pelos Munduruku e seus aliados, foram identificados 43 pontos na bacia considerados pelo Estado brasileiro como de grande potencial para esse tipo de usina, que juntas poderiam gerar até 30 MW 15 .…”
Section: O Caso Dos Munduruku Do Tapajós: Conflitos E Ameaças Relacio...unclassified
“…O Tapajós e o Teles Pires são rios que, pela geologia de seus percursos, apresentam muitas quedas d'água e cachoeiras, o que os torna propícios para a instalação de usinas e pequenas centrais hidrelétricas. Em um levantamento recente feito pelos Munduruku e seus aliados, foram identificados 43 pontos na bacia considerados pelo Estado brasileiro como de grande potencial para esse tipo de usina, que juntas poderiam gerar até 30 MW 15 .…”
Section: O Caso Dos Munduruku Do Tapajós: Conflitos E Ameaças Relacio...unclassified
“…Acompanhamos a implementação de ações tímidas e ficamos terrivelmente assustadas com o tratamento hostil de racismo institucional e perseguição declarada aos grupos indígenas e quilombolas. Durante o evento da IX Semana dos Povos Indígenas da Ufopa, 20 realizado em novembro de 2019, houve um episódio de confronto instaurado a partir das provocações do diretor de política e assistência estudantil, que no momento representava a reitoria, junto aos estudantes e lideranças indígenas Auricélia Arapiun, atualmente coordenadora do Cita (gestão 2022-2023), Alessandra Korap Munduruku, a primeira presidenta da Associação Indígena Pariri, atualmente membro da Associação das Mulheres Wakoborun e chefe das guerreiras do médio Tapajós (Munduruku & Chaves 2020), e Willames Borari, que na época era o coordenador do Diretório Acadêmico Indígena (Dain) da Ufopa (Apib 2020; Catarinas 2021). Em seguida, a reitoria instaurou internamente um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e acionou externamente a Polícia Federal, que instalou um inquérito policial contra os estudantes indígenas.…”
Section: As Ruínas Da Epistemologia Colonial Reproduzidas No Territór...unclassified
“…Lo anterior coincide con el relato de las autoras Korap y Chaves quienes mencionan como la Asociación de Mujeres de Wakoborun fueron la primera línea del combate a la pandemia, brindando ayudas de canastas básicas de alimentos, mascarillas alcohol en gel y traducción en la lengua nativa de síntomas y signos de la enfermedad (76). Al realizar la revisión de la evidencia se encontró que en Brasil la Secretaría Especial de Salud Indígena (SESAI) garantizo a los pueblos indígenas el acceso a las ayudas económicas de emergencia por COVID-19 (88).…”
Section: Está Claro Que El Virus Ingresó Tanto a Los Indígenas Misak ...unclassified