Introdução: o trauma em face Ă© uma situação prevalente nos hospitais com serviços de UrgĂŞncia e EmergĂŞncia. A cavidade orbitária Ă© geralmente afetada em fraturas, envolvendo ossos, tecidos moles e neurovasculares, com incidĂŞncia de mais de 40% dos traumas maxilofaciais. Objetivo: analisar os traumas orbitários e suas repercussões clĂnicas, levando em consideração etiologia e possĂveis complicações. Metodologia: o estudo foi composto por uma revisĂŁo integrativa, com artigos cientĂficos originais e de revisĂŁo indexados na base de dados PubMed/Medline, publicados no perĂodo dos Ăşltimos cinco anos. A partir dos critĂ©rios de inclusĂŁo, os artigos passaram por criteriosa filtragem e posterior escolha, de acordo com ĂŞnfase nas informações desejadas. Resultados e DiscussĂŁo: os traumas orbitários necessitam de exame clĂnico minucioso e rápido diagnĂłstico. Assim, pode-se observar que a diplopia, equimose periorbital e enoftalmo sĂŁo os achados clĂnicos mais prevalentes nos estudos, sendo acarretados por diversos fatores etiolĂłgicos. Logo, avaliações oftalmolĂłgicas devem ser realizadas para que se analisem as condições visuais do paciente, permitindo uma abordagem mais coerente com prognĂłstico melhor para o paciente. AlĂ©m disso, o volume orbitário varia de acordo com a etiologia e os padrões de fratura, podendo desencadear complicações devido Ă estreita relação com o globo ocular. Considerações finais: Denota-se que as repercussões encontradas influenciam diretamente na eficácia do diagnĂłstico, na previsibilidade de complicações e no plano de tratamento. Sendo assim, Ă© imprescindĂvel para o cirurgiĂŁo saber avaliar e interpretar corretamente os achados clĂnicos apĂłs fraturas orbitárias.