Preditores clínico-analíticos da doença de Kawasaki refratária à Imunoglobulina endovenosa

Abstract

Introduction: Intravenous immunoglobulin resistance occurs in 10% to 20% of cases of Kawasaki disease, resulting in a higher risk of coronary artery abnormalities. The objectives of the study were to determine predictive factors of intravenous immunoglobulin-resistant Kawasaki disease. Methods: We performed a retrospective Analytical study of Kawasaki disease patients treated by intravenous immunoglobulin in a northern Portugal hospital between 2006 and 2016. Patients were divided into two groups according to intravenous immunoglobulin response, resistant and non-resistant. Results: The study included 23 patients, 73.9% male gender, median age 19 months, of whom six (26.1%) were considered intravenous immunoglobulin-resistant. The groups did not differ in terms of gender or clinical manifestations. Significant differences were observed for age >4 years (66.7% vs 17.6%; p<0.04), duration of fever at the time of diagnosis and intravenous immunoglobulin administration (5 vs 9 days; p<0.01), lymphocytes at admission (1400 vs 4400 cells/μl, p=0.01), platelets at admission (255 000 vs 432 000 cells/μl, p<0.01), minimum haemoglobin (7.3 vs 9.9 g/dl, p<1) and minimum serum albumin (2.4 vs 3.4 g/dl, p=0.01). Echocardiographic abnormalities occurred in 34.8%

Doença de Kawasaki: Preditores de Resistência à Imunoglobulina Intravenosa e Complicações Cardíacas

“…Existem diversos parâmetros descritos na literatura tais como idade, albumina, transaminases, bilirrubina total, neutrófilos, plaquetas, PC-R, VS, entre outros. 14,[16][17][18][19][20] Neste estudo observou-se que a PC-R e a VS apresentaram capacidade preditora estatisticamente significativa de resistência à IGIV. No caso da PC-R, o ponto de corte ótimo foi de 15,1 mg/dL, com uma sensibilidade de 0,778, especificidade de 0,789 e um OR de 13,125.…”

“…Aliás esses resultados vão ao encontro de outros trabalhos realizados fora do Japão, em que nenhum deles conseguiu validar os modelos nas suas amostras. 10,[14][15][16][17]20 É necessário levar em consideração ainda que existiram algumas diferenças no desenho do estudo relativamente aos modelos japoneses, nomeadamente aplicados apenas a pacientes com DK clássica. Um estudo japonês falhou em validar os modelos em uma amostra de pacientes apenas com DK atípica.…”