“…A partir do surgimento destas informações científicas, muitas pesquisas utilizando esta inovadora técnica de estimulação cerebral foram conduzidas com intuito de elucidação de efeitos benéficos à saúde humana, principalmente tratamento de diferentes distúrbios neurológicos como a doença de Parkinson 5,[12][13] , após acidente vascular cerebral 5,24,25 , depressão [26][27][28][29] e dor crônica [5][6][30][31] . No entanto, os resultados disponíveis apontam não apenas para a efetividade clínica e terapêutica da técnica, mas também para a possibilidade de acarretar melhorias no desempenho físico, modulação do controle autonômico cardíaco e da pressão arterial, controle do apetite, diminuição da dor muscular tardia [17][18][19]32 , entre outros, podendo assim, ser futuramente utilizado em pacientes com disfunções autonômicas (hipertensão arterial, obesidade e diabetes) e como recurso ergogênico para modalidades esportivas. A partir destes estudos, pode-se concluir que os efeitos anódicos são complexos, envolvendo não só a despolarização da membrana neuronal, mas também a modulação sináptica e a atuação de interneurônios inibitórios (GABAérgicos).…”