“…A importância da saúde no identitário social deve ser considerada uma ação de mais de 50 anos no campo do patrimônio, que vem sendo ampliada e tendo seus bens incorporados, desdobrando-se, assim como todas as ações relativas ao patrimônio cultural, de modo desigual em diferentes países. Se há países como a França, onde desde 1958 a Sociedade Francesa de História dos Hospitais busca inventariar e valorizar o patrimônio dessas instituições (Serres, 2015), em outros, a valorização desse patrimônio é tão diminuta como a dada às questões da própria saúde da população. Vale ressaltar, no entanto, quanto ao bem cultural da saúde, ensaios que internacionalmente surgem "ligados diretamente ao valor simbólico a ele conferido pelas comunidades nas quais está inserido" (Sanglard, Costa, 2008, p.25), como a experiência ocorrida no Chile, influenciadora no Brasil na preservação do patrimônio cultural da saúde, a partir de mobilização da população e dos funcionários contra a demolição do antigo Hospital San José.…”