Prespectivas Da Educação Profissional Diante Do Contexto Atual Do Mundo Do Trabalho

Abstract

Este trabalho é parte integrante de uma pesquisa desenvolvida no Curso de Pós-Graduação em Teorias e Metodologias da Educação intitulada “Desafios da educação profissional e tecnológica diante das expectativas dos estudantes” do IFRS – Campus Sertão. Teve como objetivo compreender as finalidades da educação profissional diante do contexto atual do mundo do trabalho. Na primeira parte, denominada “Globalização e o mundo do trabalho” são examinados aspectos relacionados com o mundo do trabalho na atualidade tendo a dimensão da globalização como conjuntura de análise. Na segunda parte, denominada “Educação profissional e suas finalidades”, são apresentadas finalidades da educação profissional, vista como possibilidade concreta de ingresso e manutenção das pessoas no mundo do trabalho. Para isto torna-se necessário que seja tratada como processo educativo ampliado e relacionado com as exigências do mundo do trabalho. Na produção dessas partes estão envolvidos trabalhos que foram desenvolvidos e publicados na literatura acadêmica, abarcando posições e tendências de autores que vêm pesquisando a referida temática nos últimos anos. Os resultados deste estudo apontam para a compreensão de que a educação profissional precisa rever suas finalidades no sentido de incorporar conhecimentos nos currículos e na prática educativa voltada para um mundo de trabalho que mantém sintonia com demandas provenientes da sociedade.

Educação e luta de classes: a educação infantil brasileira no século XXI

“…Atrelada ao setor de bem-estar social, a exigência de um nível mínimo de escolaridade ou formação prévia era ainda menor. Em geral, as creches eram dirigidas por médicos, assistentes sociais ou irmãs de caridade, e contavam com "educadoras" leigas ou auxiliares, das quais eram requeridos apenas conhecimentos na área de saúde, higiene e puericultura (CAMPOS; FÜLLGRAF; WIGGERS, 2006;VIEIRA, 1999). Desse modo, a educação para as crianças dessa faixa etária era limitada à compensação de carências, sustentada por um modelo não-formal de educação, o que caracterizou a expansão da educação infantil nesse período pelo baixo investimento governamental, inadequação na formação de pessoal, insuficiência de materiais pedagógicos e precariedade das instalações e até mesmo da alimentação fornecida.…”