Objetivo: Sintetizar as informações acerca dos principais métodos para se realizar o diagnóstico da doença arterial obstrutivas nos pacientes com diabetes mellitus. Metodologia: Revisão integrativa de literatura que visa responder à pergunta norteadora originada da estratégia PICo "Como é feito o diagnóstico de DAOP em pacientes diabéticos?” com base em artigos selecionados nas plataformas MEDLINE/PubMed®, LILACS e WoS. Resultados: Para o diagnóstico de doença arterial obstrutiva nos diabéticos, o principal método clínico é o Índice Tornozelo Braquial, que se trata de uma técnica muito vantajosa pela sua sensibilidade, fácil execução e baixo custo. Ainda, entre os métodos laboratoriais, a osteoprotegerina apresenta níveis plasmáticos elevados nos pacientes em questão; já o peptídeo natriurético cerebral alto é indicado como um preditor; e há também a omentina, que é útil para acompanhamento e avaliação da gravidade. Além disso, como exame de imagem, a angiografia se apresenta como padrão ouro para esse reconhecimento, porém se trata de um método caro e invasivo, em contraponto, a ultrassonografia com Doppler é uma ferramenta prática e eficaz para predizer essa forma de complicação vascular. Conclusão: Foi possível sintetizar as principais descobertas clínicas e laboratoriais que podem ser examinadas durante o atendimento de pacientes com diabetes e que podem ser úteis para detectar a DAOP nesses indivíduos. Entretanto, é sugerido que mais estudos sejam conduzidos para explorar os novos métodos e sua eficácia, a fim de permitir um diagnóstico precoce e eficiente.