“…Na literatura médica, dor crônica é definida como aquela que tem duração maior que três meses depois da injúria que a causou, ou seis meses para fins de pesquisa, sendo que estudos recentes sobre o tema mostram que grande parte do que foi coletado de informações no Brasil remontam aos últimos 10 anos, com prevalência compreendida de 29,3 a 73,3%, sendo maior em mulheres (Vasconcelos & Araújo, 2018). É importante destacar também que, em nível nacional, temos poucos estudos sobre epidemiologia da dor e a maior parte deles foi conduzida em situações específicas e seletivas, tais como em população de idosos (Dellaroza et al, 2007), população adulta (Kreling, Cruz, & Pimenta, 2006) e grupos de fumantes (Fishbain et al, 2007), além de estudos de uma determinada região do corpo e não considerando o fenômeno da dor crônica como um todo, por exemplo, estudo de dores de cabeça (Queiroz, Barea, & Blank, 2006) e dores muscular-esquelética (Teixeira et al, 2001).…”