Objetivo: Comparar a ocorrência de depressão entre idosos com e sem risco de quedas, além de avaliar o impacto na qualidade de vida. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo de corte transversal, composto por idosos com idade igual ou superior a 60 anos, divididos em dois grupos: G1 sem risco de quedas e G2 com risco de quedas. Foram utilizados a Escala de Equilíbrio de Berg, Escala de Depressão Geriátrica e o Questionário de Qualidade de Vida SF-36. Resultados: Participaram do estudo 60 idosos, sendo 30 em cada grupo. O G1 apresentou idade média de 65,37 ± 5,12 anos e o G2 de 71,7 ± 7,38 anos. Entre os idosos, 16,7% do G1 e 43,3% do G2 relataram que sofreram ao menos uma queda nos últimos 6 meses, sendo o escorregamento a principal causa. A média dos escores obtidos na Escala de Equilíbrio de Berg para o G1 foi 55,9 ± 0,4 pontos e para o G2 foi 35,8 ± 7,5 pontos. Quanto à avaliação pela Escala de Depressão Geriátrica, notou-se que 16,7% dos idosos do G1 e 76,7% do G2 apresentaram valores que podem indicar uma suspeita de depressão. Em relação à avaliação da qualidade de vida, para todos os domínios avaliados, o G1 apresentou resultados mais positivos quando comparado ao G2. Conclusão: Os homens idosos que apresentam risco de quedas têm maiores chances de desenvolverem sintomas de depressão e, consequentemente, sofrem maiores impactos na qualidade de vida, podendo repercutir nos aspectos físicos, sociais e emocionais.