2007
DOI: 10.1590/s1413-294x2007000200001
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Produção de sentidos no uso que se faz de gráficos

Abstract: ResumoEste artigo discute os sentidos que leitores potenciais de jornais e revistas produzem para relações quantitativas apresentadas graficamente em textos da mídia impressa. Nosso foco é o processo de semiotização próprio à produção de sentidos em um contexto extra-escolar, que ilustramos através da análise de entrevistas com uma adolescente de 16 anos. A partir de uma leitura crítico-metodológica das proposições de L. Wittgenstein em Investigações Filosóficas, propomos a noção de trânsito lingüístico entre … Show more

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“…Podemos, assim, propor que a inteligibilidade, ou a possibilidade de entendimento num dado campo intersubjetivo, emerge à luz de nossa participação em jogos de linguagem próprios de uma determinada cultura ou forma de vida. Esta noção, que não encontra em Wittgenstein uma definição propriamente dita, aponta, em nossa leitura, para o conceito de práticas culturais, ou seja, as regularidades no campo da ação e dos discursos de um dado grupo social (Meira & Pinheiro, 2007).…”
Section: Pragmatismo Linguístico E Psicologia Discursivaunclassified
“…Podemos, assim, propor que a inteligibilidade, ou a possibilidade de entendimento num dado campo intersubjetivo, emerge à luz de nossa participação em jogos de linguagem próprios de uma determinada cultura ou forma de vida. Esta noção, que não encontra em Wittgenstein uma definição propriamente dita, aponta, em nossa leitura, para o conceito de práticas culturais, ou seja, as regularidades no campo da ação e dos discursos de um dado grupo social (Meira & Pinheiro, 2007).…”
Section: Pragmatismo Linguístico E Psicologia Discursivaunclassified
“…Nesse jogo constitutivo, acerca do qual Possenti (2001) e Bakhtin (1929Bakhtin ( /2002b poderiam concordar, há o trabalho tanto de quem enuncia quanto daqueles para quem o enunciado é dirigido: um sobre a língua e os recursos sígnicos, a fim de moldar o enunciado e produzir certo efeito; outro sobre o enunciado, para produzir sentidos (Meira & Pinheiro, 2007). Não há passividade em nenhum dos polos, sendo essa atividade mútua responsável pelos entendimentos, bem como pelos desentendimentos entre os enunciadores.…”
Section: Estilos E Gêneros Do Sujeitounclassified
“…Isso se dá porque, numa conversação, fazemos uso freqüente de recursos que nos permitem gerenciar as inevitáveis incertezas e ambigüidades das ações, com vistas à produção de sentidos. Tais recursos são cognitivos e, talvez principalmente, interacionais; ou seja, a produção de sentidos é essencialmente uma realização colaborativa [13]. Há recursos ou pistas contextuais com as quais os indivíduos produzem inteligibilidade mútua na interação.…”
Section: Dialogismo E Ihcunclassified