Objetivo: Realizar uma revisão sistemática sobre a incidência da cefaleia em estudantes do ensino superior dos cursos das áreas da saúde entre os anos de 2016-2019 na literatura. Método: A pesquisa foi realizada nas bases de dados SciELO, Lilacs e PubMed; os descritores usados foram: cefaleia e estudantes, nas bases SciELO e Lilacs, e students e headache na base PubMed. Os filtros utilizados foram: nível de ensino superior em cursos da área da saúde e pesquisas, em português e inglês, publicados no ano 2016 até junho de 2019. Resultados: 861 artigos foram analisados ao total nas bases de dados selecionadas, porém, ao final da seleção, apenas 12 artigos estavam adequados para a descrição. Nesse sentido, desses 12 artigos selecionados, todos são estudos transversais quantitativos, nos quais 11 utilizaram questionários e apenas um realizou entrevistas; 75% trataram de cefaleia em estudantes de Medicina especificamente. Analisando as pesquisas, dois artigos divergiram do restante ao afirmar uma baixa prevalência de cefaleia em estudantes da área da saúde, entretanto, um desses artigos identificou alta prevalência de cefaleia em estudantes da área da saúde brasileiros, especificamente. Conclusão: Verificou-se que a maior prevalência de cefaleia entre os estudantes do ensino superior está dentre os estudantes dos cursos de saúde, principalmente no curso de Medicina. Além disso, o sexo mais afetado por cefaleia e estresse foi o feminino; sendo importante ressaltar que vários estudantes recorriam a métodos farmacêuticos